terça-feira, 24 de julho de 2012

VIEMOS JUNTOS...VOLTAREMOS JUNTOS...





Daniel capítulo de número 9 versículos 18, 19 e 23.
     v.18 Inclina os teus ouvidos, ó Deus, e ouve; abre os teus olhos e vê a desolação da cidade que leva o teu nome. Não te fazemos pedidos por sermos justos, mas por causa da tua grande misericórdia.
    
    v.19 Senhor, ouve! Senhor, perdoa! Senhor, vê e age! Por amor de ti, meu Deus, não te demores, pois a tua cidade e o teu povo levam o teu nome.

    v.23 Assim que você começou a orar, houve uma resposta, que eu lhe trouxe porque você é muito amado. Por isso, preste atenção à mensagem para entender a visão

                                                 Inicie-se essa breve consideração com o versículo anterior. Daniel estava pedindo socorro a Deus pois tinha pecado contra o Senhor. Interessante observar nesse versículo é que
ele não estava pedindo somente por si, pediu perdão pelos pecados do povo de Israel também. Qual a obrigação que ele tinha de fazer isso? Não poderia muito bem Daniel pedir perdão somente por suas próprias iniquidades e dar continuidade a sua vida?
Claro que poderia! Mas como um homem justo que foi se colocou no lugar de seus irmãos. Mostrou para nós um dos aspectos do amor de Cristo, qual seja aquele amor incondicional, Daniel não pensou somente em seu "alívio" ao ver que se fosse perdoado.
Deus não estaria mais pesando a mão sobre a sua vida, porém, ele imaginou a dor em sua alma que sentiria ao ver Deus castigando os seus irmãos conterrâneos. 
                                                  Podemos perceber ao ler o livro inteiro de Daniel, que sua vida sempre foi muito reta diante de Deus e dos homens. Foi por isso que Deus o livrou da cova dos leões (Dn 6.22) o que nos deixa muito intrigados ao começar a leitura do capítulo 9 deste livro pois a situação não é mais a mesma,
então podemos perceber que a dor de Daniel não era muito por causa de si mesmo, porque se fosse com um simples pedido de perdão Deus certamente o ouviria. Sua preocupação era com seus irmãos que haviam abandonado a presença do Senhor e nem mesmo nos momentos de angúsita O quiseram chamar
Ao ver essa situação, já que ele havia percebido que ninguém mesmo faria isso, tomou a decisão ousada. Qual? lançou seu rosto no pó - chão - e clamou ao Espirito do Pai Celestial.
                                                   Nesse momento nós vemos que nossas decisões mais corajosas, as mais ousadas são aquelas que nos impulsionam a nos arremessar aos pés de Cristo, a nos lançar com toda nossa força em sua presença. Reconhecer que não somos nada e mesmo nas horas em que temos a convicção que estamos puros e limpos diante dEle e que Ele está dando testemunho sobre as nossas vidas, mas não sobre a vida de nossos irmãos, devemos nos humilhar e pedir pra que Ele tenha misericórdia de todos nós. Pois querendo ou não todos viemos do mesmo lugar e pra lá (alguns de nós) voltaremos.
Autor: Marcos Gruber de Castro

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